terça-feira, 31 de julho de 2012

Cuidar da aparência dos pés, fazer as unhas, lixá-los e hidratá-los é fundamental. Mas também é preciso conhecer qual é o seu tipo de pé e de pisada na hora de comprar um sapato, por exemplo. Essa noção sobre si mesmo ajuda a evitar problemas ortopédicos e musculares.


5 dicas para os seus pés:
1 – Hidrate-os
As células da superfície da pele absorvem o hidratante e ficam mais saudáveis. Quando você deixa o pé seco, ele se machuca e abrem pequenas rachaduras, que servem de porta de entrada para bactérias. O creme evita essas fissuras, e há duas coisas importantes para observar na hora de comprar um hidratante. Primeiro, eles devem conter, preferencialmente, lanolina e vaselina. Além disso, é bom evitar passar muita lixa, porque isso aumenta a calosidade e engrossa a sola.
2 – Observe-os ao final do dia
Ficar atento a calos, bolhas e manchas avermelhadas pode ajudar você a entender se está usando um sapato adequado ou não. Se perceber que o sapato está deixando o pé marcado, pode ser um sinal de que precisa mudar de calçado. Às vezes, aumentar ou melhorar a amarração já pode ser suficiente.
3 – Opte pelo sapato mais flexível
Na hora de comprar um calçado, uma boa dica é sempre optar pelo mais maleável. Borracha dura e solados muito rígidos são problemas que prejudicam a todos, mas ainda mais quem anda muito. O movimento anatômico do sapato na hora de mover o pé é imprescindível.
4 – Para caminhadas, use amortecedor
Na hora de escolher um sapato para caminhar ou correr, é fundamental perceber se ele tem amortecedor. Quando você caminha, seu corpo recebe impacto. No dia a dia, amortecer essa pressão é importante, ainda mais para quem corre ou caminha por muito tempo ou para quem está começando.
5 – Ande mais descalço
Andar descalço é bom porque preserva a saúde dos pés e mantém os músculos ativos, as articulações móveis e as juntas saudáveis. O pé é tão vivo quanto suas coxas, pernas e braços. Pé dentro de calçado fica “enjaulado”, com pouca possibilidade de se mexer. Pode-se andar descalço com meia, para quem não gosta de caminhar com os pés diretamente no chão. Só é preciso cuidar com os idosos, que tendem a escorregar mais. Por isso, eles precisam de sapatos antiderrapantes.
Vantagens e desvantagens de 10 tipos de sapato:
1 - Plataforma: aumenta o risco de quedas, tira a estabilidade da caminhada, reduz a mobilidade e altera a forma de apoio em mata-borrão dos pés, que é esperada no andar normal.
2 - Salto alto com bico fino: muda a estrutura e a forma de andar, o bico comprime os dedos, encurta os músculos da batata da perna, aumenta a lordose lombar e favorece as cãibras nos pés e nas pernas.
3- Salto baixo com bico redondo: é melhor que o alto, e o bico arredondado é mais indicado para os dedos.
4 - Sapato tipo de boneca: não tem problemas, é confortável e tem o bico redondo e sem salto. Só é pouco flexível.
5 - Bota de cano alto com salto: o salto pode aumentar o risco de quedas ao tirar a estabilidade dos pés.
6 - Bota de cano baixo sem salto: é melhor, pois o cano baixo protege mais contra torções em relação ao calçado que não é bota nem tem salto.
7 - Sapato social de homem: tem pouca flexibilidade. É preferível um sapatênis para quem caminha ou fica em pé por muito tempo.
8 - Sapatênis: é melhor que o sapato social, porque o cadarço ajuda a fazer o ajuste com o tamanho dos pés e é mais flexível. Também absorve mais o impacto do dia a dia.
9 - Tênis com solado alto: é muito ruim, prejudica a pisada e não favorece os pés. O problema está na distância do calcanhar em relação ao chão.
10 - Tênis para corrida e caminhada: não pode ter um amortecedor muito grande (no máximo, de 2 a 3 cm de altura), mas também não pode ter palmilha reta. Precisa ser flexível e confortável.







Ações benéficas para a autoestima


A autoestima é um conceito ou noção do valor de nós mesmos que pode ser afetado por diversos fatores como a saúde física e psicológica, eventos negativos da vida, como perder o emprego ou relacionamentos mal sucedidos, e um senso geral de falta de controle. Este sentimento de falta de controle é, muitas vezes, acentuado em pessoas que são vítimas de abuso emocional, físico ou sexual, ou de discriminação relacionada à religião, cultura, raça, sexo ou orientação sexual. Neste artigo, o psicólogo Miguel Luca traz 16 sugestões para construir autoconfiança e autoestima.

NÃO DEIXE ARRASTAR O SEU PROBLEMA

Na maioria das vezes, para melhorar a autoconfiança ou autoestima é necessário resolver alguns problemas relacionados com o passado que minam o bem-estar e a paz de espírito no presente.
Felizmente, há uma série de ações simples que qualquer pessoa pode fazer para aumentar a sua autoestima e, esperançosamente, romper com esse círculo vicioso. Você pode praticar algumas das coisas sugeridas a seguir e, certamente, não precisa fazer todas. Basta fazer aquelas que se sinta mais confortável:
1. Faça três listas. Numa folha de papel escreva as suas forças, uma das suas conquistas mais importantes e uma das coisas que você admira em si. Tente a colaboração de um amigo ou parente para ajudá-lo com essas listas. Mantenha as listas em um lugar seguro e leia-as regularmente.
2. Pense positivamente sobre si. Lembre-se que, apesar dos seus problemas, você é uma pessoa única, especial e valiosa, e que você merece e pode vir a sentir-se bem acerca de si, se fizer coisas nesse sentido. Identifique e conteste os pensamentos negativos que tem sobre si, como “Eu sou um perdedor”, “Eu nunca faço nada certo”, ou “Ninguém gosta de mim”. Certamente estas crenças estão distorcidas por erros de pensamento devido à sua baixa autoconfiança e autoestima. Faça um acordo consigo, sendo o seu principal aliado. Sempre que surgirem na sua mente pensamentos depreciativos sobre você, não os siga. Crie outros pensamentos que possam puxar por si, que possam orientá-lo para as coisas que quer alcançar e que o ajude a transmitir confiança. A confiança em si pode ser construída.
3. Preste especial atenção à sua higiene pessoal e aparência. Por exemplo, cuidar do estilo do seu cabelo, aparar as unhas, usar fio dental nos dentes. Vestir roupas que façam você sentir-se bem consigo. Cuidar de nós mesmos representa o valor que nos damos, mas igualmente à preservação da nossa imagem junto dos outros.
4. Coma boa comida como parte de uma alimentação saudável e equilibrada. Faça refeições a pensar, torne isso um momento especial, mesmo se você estiver comendo sozinho. Desligue a TV ou rádio, ponha a mesa, e prime na disposição da comida no prato para que pareça atraente. Você também merece mimar-se. Se você não cuidar bem de si, quem cuidará? Pense nisso.
5. Exercite-se regularmente. Sair para uma caminhada todos os dias e fazer exercícios mais vigorosos (exercícios que façam você suar) três vezes por semana é uma prática de enorme retorno e satisfação. A prática do exercício físico regular é um propulsor da autoestima, eleva os níveis de energia, promove o humor, faz libertar na corrente sanguínea endorfina (vulgarmente conhecida por hormona do bem-estar).
6. Verifique se você está dormindo o suficiente. Após um dia de trabalho, a nossa energia diminui. É importante repormos os nossos níveis de energia. Para isso, o descanso conseguido através de uma noite bem dormida é um dos principais restauradores do corpo e mente.
7. Aprenda a gerir os seus níveis de stress. Na vida, as exigências por vezes são mais que muitas. Exercem uma enorme pressão sobre os nossos recursos e a nossa capacidade de resposta. É importante perceber a exigência das tarefas que tem de realizar e entender se está preparado para responder ou resolvê-las de forma eficaz. Caso verifique que a sua ansiedade e irritabilidade possam aumentar e, consequentemente, a sentir uma diminuição no seu humor, provavelmente está a sofrer de stress. O stress faz-se sentir sempre que a sua capacidade de resposta seja inferior às exigências que enfrenta. Se você não é capaz de responder de forma funcional e eficaz às exigências do seu dia a dia, a sua autoestima pode sofrer abalos.
8. Organize o seu espaço pessoal e profissional, mantenha-o limpo, confortável e atraente. Sentirmo-nos bem nos espaços onde passamos a grande maioria do nosso tempo é essencial para que possamos receber estímulos de bem-estar. Organize as coisas de forma que possa ter a maior satisfação possível.
9. Faça coisas que você goste. Por vezes, quando andamos mais para baixo, com preocupações a ocuparem-nos a cabeça e na presença de alguns sentimentos negativos, fundimo-nos a isso e deixamos de fazer coisas que nos fazem sentir bem. Este é um problema acrescido para a autoestima. É importante promover atividades que possam ter um retorno positivo, que promovam sentimentos positivos. Ao ter boas sensações, certamente isso fará com que todo o seu ser fique mais animado, mais positivo e mais esperançado. Promova aquilo que o faz sentir-se bem, mesmo que esteja a sentir-se mal.
10. Envolva-se em atividades lúdicas como música, pintura, poesia ou dança. Este tipo de atividades lúdicas e artísticas permitem que você possa expressar-se e adquirir um senso de domínio, levando-o a interagir positivamente com os outros. Procure uma destas atividades ou outras na sua localidade. Invista em si mesmo e na promoção do seu bem-estar.
11. Estabeleça um desafio que você possa realmente conseguir e não pare até alcançá-lo. Por exemplo, fazer yoga, aprender a cantar, ou cozinhar um jantar para um pequeno grupo de pessoas em sua casa.
12. Faça algumas das coisas que você tem adiado constantemente. O sentimento de eficácia e de dever cumprido ao realizarmos algo que nos custa ou que não gostamos muito, mas que é necessário ser feito, produz um retorno de satisfação e de valor de nós mesmos. Por este motivo é um excelente promotor da autoestima. Proponha-se igualmente a fazer algo que lhe gera medo, receio ou dúvida, sobretudo acerca das suas habilidades ou competências necessárias à boa realização. Ao enfrentar o que teme, pode vir a ser bem sucedido, tendo como retorno o aumento e o reforço da confiança em si.
13. Faça algo que beneficie os outros. A prática da compaixão ou do reconhecimento do valor humano é algo que promove a satisfação geral, que nos permite olharmo-nos como benevolentes.  Por exemplo, visitar um amigo que está doente, ou envolver-se com uma instituição de caridade local. Estes tipos de ações podem fazê-lo sentir-te bem consigo só pelo fato de valorizar e ajudar outras pessoas.
14. Envolva os outros no seu objetivo. Informe alguns dos seus amigos e familiares de confiança pelo que você está passando e peça o seu conselho e apoio. Talvez eles também tenham problemas semelhantes. Passar por momentos difíceis sozinho é algo terrível e pode comprovar-se como destrutivo e traumático.
15. Tente passar mais tempo com as pessoas que você gosta. Não se afaste das pessoas que gostam de você, não restrinja a sua vida social. Afastar-se das pessoas que lhe são queridas poderia conduzi-lo ao isolamento e piorar ainda mais o estado que você pode passar neste momento. Esforce-se por promover ações sociais com os seus amigos, ou conhecer pessoas novas.
16. Por outro lado, evite as pessoas ou lugares que o façam sentir-se mal. Não recomendo que faça isto durante toda a sua vida, mas se está a travessar por um período de baixa autoconfiança e baixa autoestima, este é o momento de fazê-lo. É importante que se proteja no sentido de não piorar o seu estado, nem comprovar algumas das dúvidas que possa ter sobre si.

Amamentação é o primeiro passo para uma vida saudável


Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) comemora, neste ano, 20 anos de existência. Entre os dias 01 e 07 de agosto, a iniciativa bem-sucedida da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno mais uma vez chama a atenção para a importância da proteção e apoio às mães que amamentam seus bebês.
Aproveitando a data especial, o pediatra José Dias Rego, coordenador do Centro de Estudos do Prontobaby – Hospital da Criança e autor do livro “Aleitamento Materno: um Guia para pais e familiares”, ressalta a importância da prática e desmistifica algumas questões ligadas ao tema.

 BOM PARA MÃE E FILHO

O leite materno é o melhor para o bebê. Por isso, o aleitamento deve ser exclusivo até o sexto mês de vida. Algumas mulheres pensam que a criança sentirá sede se não beber água, o que não é verdade, uma vez que a amamentação dá ao bebê todos os nutrientes de que ele precisa, não sendo necessário nenhum outro alimento ou líquido (chás, sucos). Após os seis meses, a mãe pode diversificar a alimentação, mas deve continuar a amamentar até os dois anos ou mais. “Ao mamar, o bebê fica naturalmente protegido contra infecções como a pneumonia e a diarreia. Além disso, os riscos de que ele sofra com alergias, colesterol alto e obesidade no futuro também serão menores”, afirma o pediatra.

 MITO DO LEITE FRACO

O mito do “leite fraco” precisa ser derrubado. “Isso não existe. O leite materno é bom e adequado para a criança sempre. Mesmo as mulheres mal nutridas, anêmicas ou cansadas têm plenas condições de produzir leite de boa qualidade para o desenvolvimento do bebê”, desmistifica o médico.
Para a mulher, a amamentação também é positiva, auxiliando no retorno ao peso anterior à gestação e reduzindo as chances de desenvolvimento de diabetes, câncer de mama e de ovário posteriormente. “A energia para produzir o leite ajuda a queimar calorias também”, explica Dias Rego.

MAMADEIRA E CHUPETA COM MODERAÇÃO

Um dos principais benefícios do aleitamento materno é o forte vínculo afetivo estabelecido entre mãe e filho. O contato é fundamental. Sendo assim, a mamadeira deve ser evitada e substituída, quando necessário, por um copinho ou colher. Qualquer item que possa contribuir para a rejeição da mama, como é o caso da chupeta e da mamadeira, deve ser evitado. “Precisamos lembrar que eles também podem atrapalhar o desenvolvimento da fala e da dentição da criança” recorda o médico do Prontobaby.

 AMAMENTAÇÃO E ESTÉTICA FEMININA

Infelizmente, ainda existem mulheres que abandonam o aleitamento por questões estéticas. Flacidez e queda das mamas são frequentemente citadas como supostas consequências negativas de amamentar. “Isso é falso”, garante o pediatra. “Essas modificações são reflexos do aumento dos seios durante a gravidez, provocando o surgimento de pele excedente quando a mama volta ao seu tamanho normal”.
Desde que a introdução da prótese seja feita na periferia, na parte inferior da mama ou próxima da axila, não há impedimento para o aleitamento, uma vez que a anatomia da glândula mamária permanece inalterada. Só há problema quando a abertura é feita na área central, o que pode lesar a região da aréola e do mamilo.
Também é mito o que alguns dizem sobre a incompatibilidade de implantes de silicone e amamentação.
“Mas atenção, a preocupação exagerada em emagrecer é prejudicial. Dietas muito restritivas interferem na alimentação saudável e na capacidade de amamentar da mulher”, ressalta Dias Rego. Não consumir bebidas alcoólicas e cigarro também é recomendável à mãe durante o período em que estiver amamentando.

APOIO INTEGRAL

Estimular o aleitamento materno envolve criar uma rede de apoio do marido, família, amigos e colegas de trabalho à mulher. Segundo Dias Rego, a amamentação deve ser mantida quando a mãe retorna a trabalhar. “A profissional deve coletar o leite e acondicioná-lo em pequenas quantidades dentro de frascos de vidro, com boca larga e previamente esterilizados. Para isso, basta mantê-los por 20 minutos imersos em água fervente”, orienta o especialista do Prontobaby.
É importante lembrar que uma mulher não pode amamentar o filhode outra pessoa. Essa prática é proibida pelo Ministério da Saúde. No entanto, a doação de leite materno é ótima e deve ser valorizada. Nos bancos de leite, o alimento é corretamente pasteurizado, ficando isento de germes que poderiam ser transmitidos para outros bebês.





QUÍMICA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE



INTRODUÇÃO

O meio ambiente e sua representação social é definida como sendo o lugar determinado ou percebido, em que elementos naturais e sociais presentes estão sempre em relações dinâmicas e em interação com a realidade, construindo desta forma processos culturais, tecnológicos e processos históricos e sociais de transformação do meio naturalmente construído. Ou seja, o ambiente é constituído de aspectos que são determinantes no meio, além de promover sua transformação. Tal transformação pode trazer implicações diretas para a saúde dos indivíduos que constituem este meio, sendo necessário racionalizar as ações sobre o ambiente a fim de evitarem-se danos.
A correlação entre meio ambiente e sua representação social com a saúde trás uma serie de possibilidade de ampliar o escopo de atuação no planejamento em saúde, por meio da avaliação da relação de causalidade entre ambos. A elaboração de um paralelo entre o que seria supostamente um ambiente saudável e suas características desejáveis, juntamente com as variáveis que contribuem para o adoecimento de uma localidade, permitira a projeção de ações voltadas para a promoção da saúde tanto coletiva quanto individual.
Dentro do que foi abordado, a questão a ser investigada é de quão válidos seriam as suposições e variáveis e qual sua utilidade para o planejamento em saúde. A compreensão desta relação de causalidade é um dos objetos da abordagem que segue, que visa uma melhor compreensão e valorização do meio ambiente com agente de saúde do meio em que se vive.

Neste esquema percebe-se que a relação entre os elemento naturais e sociais, leva a processos de interação que tem imapcto direto na ambiente, tanto nos campos naturais e sociais, destacando-se a participação popular na concientização do cuidado e preservação do meio ambiente, juntamente com uma relação saudável do homem com o mesmo.

Em uma segunda análise, temos a simulação de situações não favoráveis ao ambiente e a promoção da saúde, conforme esquema abaixo
Neste novo esquema observa-se que se os elementos naturais tanto quanto os sociais se encontrarem adversos ou inexistentes, e os processos culturais, tecnológicos, históricos e sociais podem resultar no descaso em relação a conservação e proteção do meio ambiente, podendo neste cenário tornar -se desfavorável a saúde das pessoas. As ações voltadas para superar as doenças podem ser advindas de ações reducionistas como a medicalização da saúde. Tais ações podem apresentar um escopo muito limitado, não contribuindo de fato para a manutenção de um ambiente saudável para a comunidade.
Um exemplo que se pode relacionar com a questão da saúde e do ambiente diz respeito ao tratamento do lixo. Uma vez que este não for tratado de maneira adequada, pode acarretar em problemas de saúde diversos, cuja causa principal esta na relação do homem com seu ambiente . As intervenções podem ser simplimente a indicação de anti parasitários, o que na verdade não age na causa do problema.


A SAÚDE E O MEIO AMBIENTE

A comparação e prospecção de um ambiente saudável versus um adverso em termos de saúde, considerando a representação social do ambiente e a influencia deste na saúde das pessoas demonstra que tanto os elementos sociais e naturais que compõe o ambiente devem ser considerado e trabalhados quando se pensa em planejamento em saúde, necessitando que ambos estejam harmonicamente direcionados a saúde. A chave de todo processo reside na participação popular, uma vez que o homem tem, ou deveria ter, consciência do seu papel de agente modificador do meio ambiente, e trabalhar sempre para a melhoria e conservação do mesmo, não se pautando apenas em intervenções reducionistas. A análise do meio ambiente permite traçar um perfil de uma comunidade e fornecer informações que podem ser úteis em um planejamento de saúde, de uma maneira ampliada e digna tanto para o ser humano quanto para o planeta.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A importância da respiração

Nossa respiração é regida pelo Sistema Nervoso Automático, podendo tornar-se voluntária a qualquer momento, pode ser de fraca amplitude em repouso ou de grande amplitude num indivíduo em atividade. Seu ritmo também é variável. O principal músculo da respiração é o diafragma, ele permite a entrada do ar nos pulmões quando se abaixa e a expulsão do ar quando se eleva. Realiza diariamente em torno de 20 mil movimentos por dia.
Ele está localizado na separação entre tórax e abdome, entre respiração e digestão. Atua no processo digestivo, seu abaixamento vigoroso permite a defecação, age no momento do parto e atua na estática, puxando a região lombar para a frente (inserções nas vértebras lombares e discos intervertebrais).
Ao realizar uma respiração correta, ou seja, aquela na qual intervém o movimento diafragmático, se produzem pressões no ventre que atuarão de forma direta e eficiente para melhorar a digestão, seria como uma saudável massagem sobre todos os orgãos abdominais (fígado, intestino, rins, pâncreas...) melhorando e aumentando as secreções que eles dispõem. Além disso, a respiração influi para destruir as toxinas que se formam no corpo, alterando os resíduos, estabilizando as funções orgânicas e fortalecendo os organismos debilitados.
Em nível corporal, temos toda uma rede energética como temos no carro e na casa, onde o reflexo mais visível desse fluxo é a respiração. Se ela estiver solta e plena, a energia flui e se distribui naturalmente, de forma saudável, auto regulando as tensões. Quando há bloqueios a respiração é rápida, fazendo com que essa energia se concentre em determinadas regiões, originando cadeias musculares tensas (contração involuntária).

O Estado de Saúde Através das Nossas Unhas


As unhas podem sofrer de várias enfermidades ou doenças. Além disso, podem revelar problemas de saúde em outras partes do organismo, mostrando sinais de um possível transtorno em outras partes do corpo.
Muitas vezes não prestamos atenção, mas além do aspecto estético a esta parte de nosso corpo, ainda temos que estar atentos a quaisquer mudanças que possam ocorrer na morfologia, cor ou aparência de nossas unhas. É importante informar o médico antes de qualquer alteração. O especialista, principalmente o dermatologista, mediante a uma pequena examinada nas unhas pode determinar se há qualquer problema de saúde que afeta as unhas ou se existe um problema em outras partes do corpo. Embora seja verdade que uma mudança nas unhas, muitas vezes não seja algo muito significativo, elas ajudam a detectar algum outro problema, então são ferramentas muito valiosas na determinação da saúde em geral.

Alguns dos sintomas anormais nas nossas unhas em que devemos consultar o seu médico são: manchas, pontos negros, a separação da pele, escamação, finas linhas brancas, curvatura excessiva, afinamento, cor amarelada, falta de crescimento, hemorragia, inflamação das extremidades ou faixas rosa nas bordas.
Também é importante, uma boa higiene e cuidados com as unhas para evitar problemas que podem sofrer as mesmas. É muito importante sempre manter as unhas limpas, secas e bem cortadas. Evite uma prática comum, que é o corte da cutícula, o que pode beneficiar o desenvolvimento de infecções.
Alguns dos problemas das unhas são causados ​​pela presença de bactérias, fungos, unhas encravadas, tumores ou verrugas. Mas como dissemos, há uma série de sinais ou sintomas em nossas unhas que podem indicar a presença de um problema de saúde geral:
  • Se nossa unha apresenta uma forma côncava com aumento em ambos os lados, pode ser devido à falta de ferro no corpo ou anemia, doença cardíaca, hipotiroidismo ou malnutrição.
  • Se houver sangramento debaixo da unha pode estar sendo causado por trauma ou causa interna, por isso é importante informar o seu especialista.
  • Uma maior curvatura da unha, um crescimento excessivo de tecido conjuntivo e inchaço ao redor do dedo são sinais de algum tipo de falha: pulmonar, hepática, cardíaca, renal e gastrointestinal.
  • Presença de linhas brancas transversais em várias unhas podem ser indicativos de uma reação a algum medicamento, tumores, doenças infecciosas (tuberculose ou a malária), problemas renais ou cardiovasculares. Uma faixa rosa no final, pode ser um sinal de cirrose ou insuficiência cardíaca.
  • Se as unhas se tornarem amareladas, finas e quase não crescerem pode ser devido a asma, tuberculose ou bronquite crônica.
Como podemos ver, as unhas são muito úteis para determinar o estado geral de nossa saúde, por isso é muito importante cuidar, assim como, ir ao dermatologista antes de qualquer alteração, já que podem ser úteis como um alerta para problemas mais sérios saúde.


Dez dicas para melhorar a saúde 
Comer bem, fazer exercícios e espantar o estresse são fatores essenciais



1 - Coma melhor: Escolher alimentos saudáveis durante as refeições ajuda não somente a emagrecer, mas a diminuir as taxas de colesterol, de triglicérides (gordura) e de açúcar no sangue, o que dá mais disposição, humor e uma aparência mais bonita. Um prato de arroz com feijão, carne magra (peixe ou frango) e salada de folhas, verduras e legumes é uma grande fonte de nutrientes (proteínas, carboidratos, sais minerais e lipídios). Ao evitar frituras e fast-food, você diminui o risco de acúmulo de gorduras em artérias e veias, impedindo risco de infarto e derrame. Evite abusar de alimentos diet (têm mais gordura) e “zero” (têm mais sódio). Beber bastante líquido garante pele mais hidratada e filtra impurezas do organismo.




2 - Durma melhor: O corpo necessita, geralmente, de oito horas diárias de sono para recuperar energias perdidas ao longo do dia, podendo variar para mais ou menos. Quem não acorda com a pele lisinha, bom humor e barriga sequinha depois de oito horas bem dormidas? A falta de sono pode aumentar a produção de hormônios do estresse. Dormir pouco causa ainda mau humor e engorda. A própria obesidade pode ser uma inimiga da noite bem dormida, já que causa ronco e apneia (suspensão da respiração durante o sono).




3 - Faça exercícios: Praticar uma atividade física regular ajuda a emagrecer, aumenta a força e o tônus muscular, melhora a capacidade respiratória e o condicionamento físico. O ideal é fazer de três a cinco vezes por semana, de 30 a 40 minutos. Para quem é sedentário, o primeiro passo é procurar um clínico geral, que pedirá exames de glicemia, colesterol, de pressão e frequência cardiorrespiratória. De acordo com os resultados, você saberá qual tipo de atividade física é a mais adequada para você. Isso vale também para quem pretende frequentar uma academia. Caminhadas de 30 minutos, de três a cinco vezes por semana, são indicadas para todas as idades, desde que não haja problemas de locomoção. Consequência: mais disposição e um corpo mais enxuto e mais resistente a infecções.



4 - Não estresse : O estresse deve ser considerado um veneno para o corpo. Quando você vive estressado, aumenta a produção de catecolaminas e cortisol (substâncias que causam o estresse), que provocam depressão, aumento do colesterol, triglicérides e do açúcar no sangue. Isso acontece porque o organismo reage como se estivesse em perigo. O estresse inibe a serotonina - substância que nos dá a sensação de prazer e é liberada quando fazemos exercícios, nos divertimos e fazemos sexo. Muitas doenças são causadas pelo estresse – desde reações nervosas até derrame e infarto.




5 - Beba menos : O abuso de álcool pode trazer graves consequências à saúde. Como praticamente todas as bebidas alcoólicas são muito calóricas, de cara você pode ganhar uns quilos a mais se as usar frequentemente. Conhecidas como “calorias vazias”, elas engordam sem trazer nenhum benefício nutricional. O abuso pode ainda levar ao alcoolismo ou causar cirrose hepática (destruição do fígado), ambas doenças levam à morte. Uma dose diária de álcool não causa grandes danos, desde que a pessoa esteja saudável. Diabéticos, hipertensos ou quem tem alta taxa de triglicérides devem evitar o álcool.


6 - Pare de fumar : Deixar o vício garante benefícios à saúde no curto e longo prazo. No primeiro momento, o ex-fumante já consegue respirar melhor e fica com o paladar e olfato mais apurados. Em um ou dois anos, os riscos de ter derrame ou infarto diminuem bastante e em dez anos o pulmão melhora sua capacidade. Nunca é tarde para parar, pois o fumo contínuo e duradouro pode causar câncer de pulmão (95% dos casos são em fumantes), de garganta, língua e faringe, e, no médio prazo, pode causar o devastador enfisema pulmonar.




7 - Trabalhe com o que goste : Ter bom relacionamento no trabalho, na família e estar satisfeito com aquilo que faz, segundo os médicos, gera saúde. Sentir-se realizado evita a depressão e a liberação dos hormônios do estresse (catecolaminas e corticoides), que aumentam a glicemia, as triglicérides e o colesterol, que engordam, além de causar um belo de um mau humor.




8 - Tenha lazer : Aposte em mais momentos divertidos e de descanso. O lazer significa ter prazer e, como seres sociais que somos, podemos usar esses momentos para passear com amigos, dançar, paquerar, dar risada, namorar e fazer sexo. Com isso liberamos mais serotonina, o hormônio do prazer, responsável pelo sorrisinho no rosto.




9 - Faça sexo : De modo geral a atividade sexual pode gerar saúde, mas como diz o provérbio “o que importa é a qualidade, não a quantidade”. O sexo não deve ser encarado como uma atividade física a ser praticada para melhorar a resistência física. O importante é mantê-lo como fonte de prazer, de acordo com o ritmo de cada um. Quem pratica atividades físicas, no entanto, pode melhorar a disposição sexual.



10 - Use camisinha: Lembrar de colocar o preservativo durante as relações sexuais significa cuidar da saúde. Fazer sexo sem proteção abre caminho para doenças sexualmente transmissíveis como a Aids, HPV, sífilis, gonorreia, entre outras. O uso do preservativo impede a infecção e a gravidez indesejada.




Saúde e Qualidade de vida


A expressão “Saúde e qualidade de vida” está sendo frequentemente pronunciada pelos brasileiros nos últimos anos. Mas o que representa esta expressão?

O termo “Qualidade de vida” abrange muitos fatores que, em conjunto, oferecem ao ser humano condições de vida consideradas satisfatórias. Fatores como uma boa educação, boas condições de moradia, bons empregos, bom convívio social, bem-estar integral, enfim, fatores que aumentam a expectativa de vida e transformam a sobrevivência em algo prazeroso. Por isso, há uma constante busca das cidades brasileiras em proporcionar aos seus habitantes um lugar melhor para viver, podendo chegar a uma competição pela qualidade de vida.

Mas e a saúde? Por que a saúde é vinculada à qualidade de vida?

De certa forma, a qualidade de vida contém a saúde, mas a saúde não contém a qualidade de vida. Em outros termos, quem tem saúde, não implica em qualidade de vida, mas quem tem qualidade de vida, tem saúde.

E a preocupação com a saúde vem crescendo e, atualmente, tem lugar garantido nos jornais e revistas, nas reportagens e nos documentários. As academias e spas investem cada vez mais em tecnologias, aparelhos e mão-de-obra.

É o auge dos profissionais da saúde, principalmente os personal trainers. Para quem está sedentário há anos 
e quer iniciar uma atividade física, o personal trainer é um aliado importante. O acompanhamento de um profissional pode evitar futuros desconfortos, como lesões, desmotivação e falta de resultados positivos.

E esta procura pela saúde resulta também em uma alimentação balanceada. E, neste caso, o acompanhamento de um profissional da nutrição também é essencial. As dietas malucas baseadas em pouquíssimas calorias, além de não trazerem resultados a longo prazo, podem provocar um efeito contrário com o fim da dieta e ainda prejudicam o desempenho no dia-a-dia.

E os cuidados com a saúde, vão além da atividade física e nutrição. A função dos governos na promoção da saúde pública também é fundamental. Oferecer condições satisfatórias hospitalares e de saneamento básico são requisitos para garantir um lugar no topo do ranking das cidades brasileiras que apresentam melhor qualidade de vida. Por outro lado, estar em dia com seu cartão de vacinas é papel do cidadão, assim como assegurar a higiene pessoal.

Então, se você procura saúde e qualidade de vida, saindo de uma rotina sedentária e uma alimentação desvantajosa, o primeiro passo é a mudança de hábitos. Organize seus horários, procure os profissionais capacitados em suas áreas e mude o seu estilo de vida. Mas faça estas mudanças com acompanhamento profissional, investimentos atuais podem evitar gastos futuros com hospitais, exames e remédios. E o mercado de profissionais da saúde cresce quantitativa e qualitativamente. É importante analisar as melhores opções e verificar onde irá investir o seu dinheiro. Um treinamento físico, por exemplo, deve ser planejado e conferido. É importante este treinamento ser um serviço personalizado, pois cada ser humano possui sua individualidade biológica, sua história de vida e suas formas de motivação. Procure uma equipe de profissionais capacitados e alinhados, pois um profissional isolado no mercado de trabalho não conseguirá atender a todas as suas necessidades.
Video exibido no programa "Globo Repórter"